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Síndrome de Burnout: como evitar o esgotamento emocional?

Por: Dr. Marcus Todesco – Sócio-Diretor 

Cada vez mais, ouve-se falar mais sobre a síndrome de burnout. Tem se criado um significado para exaustão e as pessoas já acabam atrelando isso ao burnout. Por isso, é importante separar as coisas e entender o que realmente é esta síndrome.

A síndrome de burnout ou síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio psicossocial, uma disfunção emocional com sintomas de exaustão, estresse e esgotamento físico, resultante de situações de trabalho.

A principal causa deste distúrbio é justamente o excesso de trabalho, comum em profissionais que atuam sob pressão e com grandes responsabilidades constantes. Seu nome, traduzindo do inglês, “burn” quer dizer queima e “out” exterior.

Como consequência deste síndrome, pode resultar nas pessoas um estado de depressão profunda. Por isso, é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.

Porém, sempre costumo dizer que as pessoas não são dissociáveis, ou seja, você na sua vida privada, em casa com a família, não se dissocia do trabalho. Portanto, é preciso tomar cuidado e não classificar tudo como síndrome de burnout. Estar cansado, estressado ou depressivo pode não significar que você está com burnout, é preciso primeiro entender qual a causa desses sintomas.

Desta forma, é preciso entender exatamente a realidade do paciente. O diagnóstico da síndrome de burnout envolve uma análise detalhada do histórico e do relato do paciente, sua relação com o trabalho e a realização profissional.

Existem algumas situações que são muito maléficas. A primeira delas é a hiperconectividade, as pessoas estão a todo momento com 3 ou 4 telas e não se dão ao direito de ter um tempo para si. Esse é um dos grandes fatores que acredito que esteja contribuindo para aumentar os índices de síndrome de burnout.

Outro fator, diz respeito a disciplina. Em diversos momentos, as pessoas acabam se alto pressionando devido à falta de disciplina para cumprir com suas obrigações. Por isso, é fundamental estar atento ao seu cotiado, para evitar atraso nas tarefas e um aumento na pressão pessoal por resultado.

Sendo assim, é imprescindível estar antenado as três fases da síndrome de burnout. Vou explicar melhor elas a seguir:

A primeira fase é a de exaustão emocional, movida pelo sentimento de não ter mais energia para trabalhar. É a sensação de impotência, tensão, impaciência, nervosismo e falta de motivação em relação às atividades profissionais.

A segunda fase do distúrbio é chamada de despersonalização, que corresponde a uma tendência de reagir de forma fria ou até mesmo agressiva no que diz respeito ao trabalho e às pessoas nele envolvidas.

A terceira, e última, fase da síndrome de burnout é o sentimento de insatisfação profissional. Que é resultado da falta de confiança nas próprias habilidades e competências. É uma grande mistura de sentimentos que desfavorece a felicidade no trabalho e atrapalha sua evolução e produtividade.

Fortalecer a inteligência emocional e o autoconhecimento é essencial para superar esses três aspectos. Além claro, de promover a automotivação e a perseverança diante das decepções e frustrações, contribuindo para o crescimento e aprimoramento constante.

Uma medida preventiva para evitar a síndrome de burnout é equilibrar o alto desempenho profissional com uma boa qualidade de vida. Entre os muitos benefícios, promove o aumento do seu potencial humano, além de contribuir para que as pessoas tenham um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Obtendo assim, bem-estar e desempenho profissional.

Ao dedicar, regularmente, parte do seu tempo à diversão e ao relaxamento, você construirá uma barreira contra a grande maioria dos estressores, desenvolvendo uma maneira de lidar com eles.

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