Por: Jorge Cabral – Sócio-Diretor
O termo Benefício Flexível vem se popularizando cada vez mais no mercado. Mas, parece que ainda não ficou claro como essa modalidade de flexibilização de benefícios realmente funciona. Muita gente ainda acredita que os benefícios flexíveis trazem mais custos, problemas trabalhistas e dor de cabeça para a empresa.
Vale lembrar que, os benefícios são uma relevante ferramenta para a atração e retenção de talentos. Oferecer boas vantagens é uma maneira inteligente de motivar os colaboradores. Por isso, nesse artigo vou explicar o que é essa metodologia de gerenciamento de benefícios.
O benefício é considerado flexível quando a empresa dá a oportunidade de o colaborador escolher através de uma cesta de benefícios aquele que seja mais adequado para momento de vida de cada um. Dando a liberdade do colaborador desenhar o pacote com os itens que são mais relevantes para suas necessidades e estilo de vida.
Com essa flexibilização, fica muito mais fácil de oferecer para seus colaboradores diferentes tipos de benefícios, fugindo do tradicional, e colocando à disposição opções mais criativas e atrativas.
Alguns profissionais ainda têm certo receio com esse modelo, pois acreditam que seu custo será maior. Porém, não é verdade. Flexibilizando os benefícios a empresa não paga nada a mais, pois já estaria pagando de forma compulsória.
Um dos principais receios com o benefício flexível é quanto as implicações legais. Porém, com alguns ajustes é possível aplicar essa modalidade seguindo todos as normas trabalhistas.
O ideal é que a implementação dessa modalidade de benefício seja prevista em Acordo Coletivo de Trabalho, ou Convenção Coletiva de Trabalho, seguindo critérios claros, objetivos e que sejam de conhecimento prévio do colaborador. Além disso, é importante lembrar que todos os colaboradores, de uma mesma categoria, devem ser tratados de maneira igualitária.
No próximo artigo, irei falar um pouco mais sobre as diferenças entre o Benefício Flexível e os cartões com flexibilidade de pagamento.
